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ONU pressiona Síria para "investigar denúncias" no país

A Alta Comissária da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Navi Pillay, pressionou nesta quinta-feira (9) o governo do presidente da Síria, Bashar al Assad, para que autorize o envo de uma comissão "especial" de investigação para "apurar" as denúncias feitas por Ong ligadas ao Ocidente de supostas violações e crimes de guerra.

Ao mesmo tempo, Pillay aproveitou a oportunidade para fazer uma condenação ao que chama de "repressão violenta" pelas forças de segurança contra os supostos manifestantes que protestam no país.

A Síria tem seguidamente denunciado que agentes de forças estrangeiras estão insuflando as revoltas no país, cometendo assassinato de civis, imputados injustamente às forças de segurança sírias. Na semana passada, 120 militares sírios foram mortos em emboscadas e ataques de agentes contra as forças de segurança, se aproveitando das manifestações populares.

Os manifestantes, que reivindicam a renúncia de Assad, alegam que a família do atual presidente comanda a Síria há mais de 30 anos. Para os oposicionistas, Assad é "autoritário" e há "cerceamento" às liberdades de expressão no país.

Com agências