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OMS reforça necessidade de mais voluntários para doação de sangue

No Dia Mundial do Doador de Sangue, lembrado nesta terça-feira (14), a Organização Mundial da Saúde (OMS) pede que mais pessoas em todo o mundo tomem a decisão de se voluntariar como doador e salvar vidas.

O tema este ano é Mais Sangue, Mais Vida e reforça a necessidade classificada pela OMS como urgente de que mais pessoas realizem doações de sangue de forma regular — não apenas esporádicamente.

Dados mostram um total de 92 milhões de doações de sangue por ano em todo o mundo. Dos 80 países com baixas taxas de doação de sangue (menos de dez doadores para cada mil habitantes), 79 são nações em desenvolvimento.

De acordo com a OMS, entre os principais casos que a doação de sangue beneficia estão mulheres com complicações durante a gravidez e durante o parto; crianças com anemia severa em resultado de desnutrição e malária; pessoas com graves traumas provocados por acidentes; e pacientes com câncer e que passam por algum tipo de cirurgia.

A decisão de doar sangue pode salvar diversas vidas, uma vez que componentes como as células vermelhas, as plaquetas e o plasma são separados e direcionados para pacientes com complicações distintas de saúde.

Doações no Brasil

Dados do Ministério da Saúde indicam que 1,9% dos brasileiros doa sangue regularmente. A taxa está dentro do parâmetro de 1% a 3% definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mas, de acordo com a pasta, ainda precisa melhorar.

Para doar sangue é preciso ter entre 18 e 65 anos, pesar mais de 50 quilos e comparecer a um Hemocentro com documento com foto e válido em todo território nacional.

O ministério orienta que o doador não esteja em jejum, tenha dormido pelo menos seis horas e não tenha ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação. É necessário também evitar o cigarro por pelo menos duas horas e o consumo de alimentos gordurosos nas três horas que antecedem a doação.

Não podem doar sangue pessoas que tiveram diagnóstico de hepatite após os 10 anos de idade; mulheres grávidas ou amamentando; pessoas expostas a doenças transmissíveis pelo sangue como aids, hepatite, sífilis e doença de chagas; usuários de drogas; e pessoas que tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido ou eventual sem uso de preservativos.

Fonte: Agência Brasil