Dilma lança programa de incentivo à produção agrícola
O Plano Agrícola e Pecuário 2011-2012 disponibilizará R$ 170 bilhões para a agricultura comercial. Durante a cerimônia de lançamento do Plano, nesta sexta (17), a presidente Dilma Rousseff disse que é preciso dar aos produtores rurais brasileiros as “mesmas armas” para competir com os produtores internacionais.
Publicado 17/06/2011 15:52
Também afirmou que é preciso assegurar ao setor agrícola financiamento adequado. "Oitenta por cento dos R$ 107 bilhões do plano têm juros de até 6,75%. Isso significa juros próximos de zero, compatíveis com os do mercado internacional”, declarou Dilma na cerimônia, realizada em Ribeirão Preto, São Paulo.
O Plano proporcionará aos nossos produtores as mesmas condições de competitividade das quais os produtores internacionais usufruem, segundo Dilma, que destacou
em seu discurso a capacidade produtora do Brasil na área rural.
Disse que o país tem a característica de produzir com pouca redução de florestas. “Um país que quer ser potência agrícola tem que ser também potência ambiental”, enfatizou.
A presidente reafirmou sua crença de que o Brasil será uma das poucas nações em condições de disputar, em longo prazo, a posição de fornecedora de alimentos para o mercado mundial.
Também durante o discurso, abordou a redução da pobreza no Brasil e afirmou que é preciso fortalecer a classe média. Segundo Dilma, isso ocorrerá com a implementação de cada vez mais políticas sociais.
O Plano Agrícola e Pecuário 2011-2012 vai destinar R$ 107,2 bilhões à agricultura empresarial. O valor é 7,2% maior do que os R$ 100 bilhões disponibilizados na safra que está se encerrando.
Uma das novidades do plano é a criação de uma linha de crédito especial para a pecuária. “Vamos financiar, com grande ganho ambiental e econômico, o aumento das pastagens”, disse o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, ao anunciar a nova linha. Por meio dela, produtores terão financiamento de até R$ 750 mil para a aquisição de reprodutores e matrizes de bovinos e búfalos.
Para custeio, os pecuaristas terão o limite aumentado de R$ 275 mil para R$ 650 mil.
Fonte: Agência Brasil