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Cuba defende participação de emergentes nas decisões globais

Em reunião da ONU, Cuba reiterou nesta terça (28) que todos os países em desenvolvimento possuem o direito de participar plenamente das principais instâncias globais de decisões políticas.

Ao intervir no debate temático da assembléia geral da ONU sobre “governança global”, o embaixador cubano, Rodolfo Benítez, enfatizou que, diante de” uma ordem mundial insustentável, a sociedade humana, para sobreviver, terá que se organizar de modo diferente”.

Pontuou que seu país apóia uma forma de governo global que tenha como bases direitos igualitários e justiça social sem hegemonias, onde prevaleça a solidariedade e não exista lugar para o egoísmo e autoritarismo que levam às guerras.

O diplomata cubano conclamou os “responsáveis históricos” pelas decisões políticas a refrearem o consumo irracional dos recursos limitados do planeta e a assumirem um compromisso com a paz e o desenvolvimento sustentável.

As decisões mais significativas, afirmou Benítez,não podem ser tomadas por um grupo exclusivo de países que reúne as grandes potências.

Também criticou o sistema econômico atual, injusto e ineficiente, além de defender que a solução para a crise passa por uma reconfiguração do sistema financeiro internacional.

Da redação com agências