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China e Estados Unidos discutem relações militares

China e Estados Unidos mantiveram conversações, em Pequim, nesta segunda-feira (11), Sobre o desenvolvimento de suas relações militares e de segurança regional, incluindo a situação em uma zona cenário de disputas marítimas.

"Discutimos quatro temas principais, incluindo o Mar da China Meridional", disse o chefe do Estado Maior do Exército Popular da Libertação, Chen Bingde, referindo-se às conversações a portas fechadas com o chefe do Estado Maior Conjunto da outra parte, Mike Mullen.

"Os outros temas foram a atitude de alguns políticos dos EUA em relação a esta nação, a segurança cibernética e o desenvolvimento militar da China", disse o anfitrião. "É justo dizer que encontramos um grande terreno comum, embora tenhamos opiniões diferentes sobre algumas questões", acrescentou ele.

Chen defendeu a aplicação do consenso alcançado pelos respectivos presidentes, a fim de impulsionar o desenvolvimento de laços militares entre Pequim e Washington.

Esta visita, que termina próxima quarta-feira, é em resposta a uma outra, realizada por um alto oficial chinês aos Estados Unidos, em maio passado, quando ele se reuniu com a secretária de Estado, Hillary Clinton, entre outras autoridades.

Os novos contatos estão ocorrendo num momento em que o Mar Meridional da China torna-se cada vez mais atual, um assunto também abordado em viagens recentes a Pequim de autoridades do Vietnã e das Filipinas.

No primeiro caso, os representantes de ambas as partes concordaram em resolver a disputa através de negociações e consultas. Enquanto isso, o chanceler Yang Jiechi, e seu colega filipino, Albert del Rosario, concordaram em fazer esforços conjuntos para salvaguardar a paz e a estabilidade na área, rica em recursos naturais.

Eles também se comprometeram a respeitar a Declaração sobre a Conduta das Partes no citado mar, assinada por Pequim e a Associação das Nações do Sudeste Asiático, a que pertence as Filipinas.

Ambos os ministros também concordaram em não permitir que disputas marítimas que afetam as relações bilaterais. A China se opõe a internacionalizar o referido problema, enquanto é a favor de uma solução bilateral mediante consultas entre as partes envolvidas.

Fonte: Prensa Latina