Frente Ampla uruguaia busca unidade sobre Lei Público-Privada
A Frente Ampla (FA), força que comanda o governo do Uruguai, prossegue, nesta segunda (11), os contatos em busca de uma posição unificada sobre a Lei de Participação Público-Privada (PPP), que receberá sanção definitiva amanhã na Câmara dos Deputados.
Publicado 11/07/2011 10:24
O Partido Comunista uruguaio (PCU), um dos setores da FA, condicionou o voto no projeto à incorporação da salvaguarda de que o patrimônio das empresas públicas permanecerá intacto.
A bancada frenteamplista da Câsmara de Senadores, na semana passada, recebeu o mandato para emitir o voto em favor da norma da PPP. Mas o legislador Eduardo Lorier, do PCU, saiu da sala, quando essa instância da Assembleia Geral aprovou o texto.
Lorier falou à imprensa local sobre a busca de uma saída, e reiterou que, para sua força política, o ponto chave é incluir na lei que as entidades estatais manterão seu domínio, sem serem privatizadas.
Enrique Rubio, senador da Vertente Artiguista, outro componente da coalizão de esquerda, achou desnecessário introduzir uma alteração ao documento. Para Rubio, a "salvaguarda está estabelecida no conjunto do projeto de forma clara e, de forma nítida, se excetuam os contratos, assim como os monopólios."
"A lei é clara quanto ao fortalecimento do patrimônio público", disse na época ao jornal La Republica.
De acordo com fontes da Frente Ampla, se trabalha em uma iniciativa independente que contemple a posição do PCU e que seria votada como uma iniciativa independente do documento inicial proposto como futura legislação.
Fonte: Prensa Latina