Chanceler brasileiro defende reduzir efetivos da Minustah
O ministro de Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, propôs ao governo do Haiti reduzir o número de efetivos que integram a Missão de Estabilização das Nações Unidas no país caribenho (Minustah).
Publicado 13/07/2011 16:31
O jornal Folha de São Paulo publicou hoje as conversas do chanceler com as autoridades haitianas durante uma visita a essa nação na segunda-feira passada. De acordo com a publicação, o ministro brasileiro considera que o tema da segurança "está sob controle" por isso se prevê "uma redução limitada" dos efetivos.
Patriota, em um encontro com o presidente haitiano, Michel Martelly, manifestou o interesse do Brasil de aumentar a "dimensão civil" da Minustah, isto é incrementar o número de médicos e engenheiros.
O objetivo é agora trabalhar na reconstrução desse território assolado por um terremoto em janeiro de 2010 que ocasionou cerca de 300 mil mortos e graves danos à infraestrutura do país, especificamente da capital, Porto Príncipe.
Desde 2004, o Brasil comanda a missão da ONU e conta com 2.100 soldados, divididos em dois batalhões, com a responsabilidade de garantir a segurança e a estabilidade na capital haitiana. Pretende-se reduzir a cifra de militares a 1.260.
Fonte: Prensa Latina