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Chanceler brasileiro defende reduzir efetivos da Minustah

O ministro de Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, propôs ao governo do Haiti reduzir o número de efetivos que integram a Missão de Estabilização das Nações Unidas no país caribenho (Minustah).

O jornal Folha de São Paulo publicou hoje as conversas do chanceler com as autoridades haitianas durante uma visita a essa nação na segunda-feira passada. De acordo com a publicação, o ministro brasileiro considera que o tema da segurança "está sob controle" por isso se prevê "uma redução limitada" dos efetivos.

Patriota, em um encontro com o presidente haitiano, Michel Martelly, manifestou o interesse do Brasil de aumentar a "dimensão civil" da Minustah, isto é incrementar o número de médicos e engenheiros.

O objetivo é agora trabalhar na reconstrução desse território assolado por um terremoto em janeiro de 2010 que ocasionou cerca de 300 mil mortos e graves danos à infraestrutura do país, especificamente da capital, Porto Príncipe.

Desde 2004, o Brasil comanda a missão da ONU e conta com 2.100 soldados, divididos em dois batalhões, com a responsabilidade de garantir a segurança e a estabilidade na capital haitiana. Pretende-se reduzir a cifra de militares a 1.260.

Fonte: Prensa Latina