Argentina começa campanha para eleições primárias

Convocadas pela primeira vez como método de seleção de candidaturas e habilitação de partidos e alianças para competir nas urnas em 23 de outubro, as eleições primárias convocam todos os cidadãos maiores de 18 anos e todos os partidos políticos a participar do pleito.

Na justiça eleitoral foram inscritos dez candidaturas à presidência. Para poder participar das votações em outubro, os candidatos deverão conseguir pelo menos 1,5% dos votos válidos emitidos nas primárias.

Também foram apresentadas para competir em 14 de agosto 206 listas para a categoria de deputados nacionais – estimativa que diminuiu diante dos níveis prévios da crise política de 2001.

Consultado recentemente sobre a possibilidade de descartar as eleições primárias diante das desistências de candidatos presidenciais, o ministro argentino do Interior, Florencio Randazzo, insistiu que a disputa se desenrole segundo as previsões iniciais.

A eleição primária de 14 de agosto é para todos os cargos nacionais, não apenas para a presidência, e em algumas cidades, como Buenos Aires, a primária nacional é simultânea à eleição de governador, legisladores e prefeitos.

Randazzo considerou esta nova fase como um passo muito importante para o fortalecimento dos partidos, porque a eleição dos candidatos “não estará submetida às estruturas partidárias e aos pequenos grupos filiados”. “Agora, será uma decisão dos cidadãos argentinos em conjunto”, destacou o ministro.

Na última terça-feira, a Direção Nacional Eleitoral sorteou entre os partidos políticos a distribuição de 44 mil horas em mais de dois mil meios audiovisuais para a realização da propaganda eleitoral.

Fonte: Prensa Latina