Candidato a prefeito do PCdoB percorre feiras e ruas de Magé

Candidatos a prefeito e vice-prefeito de Magé pelo PCdoB, Ezaquiel Siqueira e Maria da Graça, respectivamente, continuam percorrendo a cidade e conversando com a população. No dia 17, ambos estiveram na feira da cidade debatendo com eleitores, que voltarão às urnas no próximo dia 31 de julho.

Segundo Ezaquiel, a população de Magé não aguenta mais tantos escândalos de corrupção e clama por mudanças no município, que sofre de diversos problemas sociais. Saúde, transporte de massa e fortalecimento da agricultura familiar estão entre as prioridades do candidato do PCdoB. Além da criação de escolas técnicas, já que a cidade fica ao lado Complexo Petroquímico de Itaboraí, que está sendo construído.

Além de Ezaquiel Siqueira, concorrem a prefeito da cidade: pelo PSOL, Octaciano Gomes Ramos e Thelma Regina Lodi Castro; pelo PPS, Genivaldo Ferreira Nogueira e Eduardo Domingos Marques; pelo PT, Álvaro Alencar de Oliveira Rodrigues e Gutemberg Oliveira de Assunção; pelo PTdoB, Werner Benites Saraiva da Fonseca; e pela Coligação "Magé no rumo certo" (PMDB, PSDB, PSL e PSC), Nestor de Moraes Vidal Neto e Cláudio Ferreira Rodrigues.

Cassação

A realização de eleições suplementares ocorre devido à cassação dos candidatos eleitos em 2008, a prefeita Núbia Cozzolino (PMDB) e o vice Rozan Gomes da Silva (PSL), que estão impedidos de participar do pleito suplementar.

A cassação ocorreu em decisão unânime, em resposta a uma ação do Ministério Público Eleitoral. O registro deles foi cassado em setembro de 2010. Segundo o TRE-RJ, Núbia, que tentava se reeleger, foi condenada por "uso indevido de meio de comunicação". Ela teria distribuído 50 mil exemplares de um jornal com manchetes negativas sobre sua concorrente, a candidata Narriman Zito (PRB).

De acordo com o TRE-RJ, funcionárias da prefeitura trabalharam na distribuição do jornal em horário de expediente. Núbia também foi condenada pela distribuição de cinco mil panfletos que criticavam a suspensão de um programa da prefeitura pelo Ministério Público Eleitoral. A 110ª Zona Eleitoral decretou a inelegibilidade de Núbia por três anos, além de multa no valor de R$ 106.410,00.