Sem categoria

Para tentar frear insatisfação, Piñera faz reforma ministerial

O presidente do Chile, Sebastián Piñera, retirou o ministro Joaquín Lavín da pasta da Educação e nomeou em seu lugar Felipe Bulnes, até então, titular do Ministério da Justiça, como uma das reformulações anunciadas nesta segunda (18) do gabinete de ministros do país.

O mandatário também anunciou mudanças em outras seis pastas do governo, incluindo a entrada de dois senadores no grupo de ministros.

De acordo com Piñera, sai Juan Andrés Fontaine do Ministério da Economia e entra em seu lugar o senador Andrés Chadwick, do partido governista União Democrata Independente (UDI). Seu correligionário Pablo Longueira, também senador, entra no lugar da porta-voz Ena Von Baer.

Na pasta da Justiça, vacante com a saída de Bulnes, entra Teodoro Ribera. Lavín, que sai da Educação após dois meses de protestos estudantis contra a política educacional do governo, foi transferido para a pasta de Planejamento Social, da qual sai Felipe Kast.

O chefe do Executivo chileno ainda dividiu o Ministério de Mineração e Energia, e nomeou para a pasta de Mineração o ex-titular de Obras Públicas, Hernán De Solminihac. Em seu lugar, ficará o chefe do antigo ministério, Laurence Golborne. Para a pasta de Energia, foi nomeado o ex-governador Fernando Echeverría.

Em sua segunda troca de gabinete durante seu governo, Piñera decidiu ainda manter o atual ministro do Interior, Rodrigo Hinzpeter, seu homem de confiança, no cargo.

As mudanças foram anunciadas após a divulgação de que a popularidade do presidente caiu para 35%, o menor índice registrado por um mandatário chileno desde 1990, quando o país retomou o regime democrático.

Manifestações como uma paralisação dos trabalhadores do setor de extração de cobre e uma série de protestos estudantis realizadas recentemente demonstraram o descontentamento da população chilena com Piñera.

Fonte: Ansa