Fórum de Comunidades do PCdoB-Rio debate soluções para favelas

No encontro as lideranças trocaram experiências e denunciaram que apesar da propaganda das UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora) muito ainda deve ser conquistado para que se tenha cidadania plena nestas regiões.

Para Romário Galvão, presidente do PCdoB Carioca, o Fórum de Comunidades é importante para pautar as necessidades concretas da população. O secretário municipal de organização do PCdoB, Marcos Oliveira, destacou que “nessa mesa a comunidade fala sobre seus problemas com sua linguagem e seu olhar, fazendo deste um importante espaço para articular as comunidades na luta pelo poder político”.

Em um clima tranquilo foram apresentados os problemas que ainda atingem várias regiões como: as “cracolândias” em áreas pacificadas, postos de saúde e CIEPs abandonados e falta de projetos sociais realmente eficazes, entre outros pontos.

Matilde Guilhermina, representante da Ocupação Regente Feijó, contou a experiência do movimento que luta pela reativação de prédios abandonados na região central da cidade: “depois de ocuparmos o prédio em 2004 conseguimos regularizar a ocupação e junto ao Ministério das Cidades aprovamos um recurso para o projeto arquitetônico”.

O fórum teve as apresentações divididas em seis temas: Cidadania, Urbanismo e Habitação, Saúde, Cultura, Educação e Segurança Pública. A próxima ação do fórum será fundar núcleos nas comunidades para enraizar o movimento. Participaram do encontro representantes do Pavão Pavãozinho, Mangueira, Rocinha, Complexo da Maré, Borel, Turano, Morro dos Macacos e outras comunidades.

Da redação do Vermelho-RJ