Raúl Castro rechaça agresão contra a Líbia
O presidente cubano, Raúl Castro, rechaçou a agressão militar da Otan contra a Líbia durante um encontro com Abdulhafid M. Zlitniel, enviado especial do líder libio, Muamar Kadafi.
Publicado 04/08/2011 19:00
Raúl Castro demandou que cessem imediatamente os ataques, o que permitiria avançar para uma solução pacífica, destacou a edição de hoje do jornal Granma.
Durante suas conversações com Zlitni, que é secretário do Comitê Popular Geral de Planificação e Finanças da Grande Jamahiriya Árabe Líbia Popular Socialista, o general de Exército demandou também a interrupção imediata dos bombardeios contra instalações civis.
O visitante entregou uma mensagem de Kadafi ao primeiro mandatário cubano, a quem informou sobre os esforços do governo líbio para enfrentar a campanha de isolamento internacional que as potências ocidentais tentam impor.
Tal caminho deve ser percorrido com pleno respeito à independência, integridade territorial, soberania sobre seus recursos naturais e autodeterminação do povo líbio, acrescenta a nota.
O chefe de Estado também expressou seu apoio à gestão dos líderes da União Africana para alcançar este propósito -uma solução pacífica.
No diálogo participaram Ahmed Jarrud, subsecretário do Comitê Popular Geral de Enlace com o Exterior, e Ali Mohamed Ahmed Ajeilí, embaixador líbio em Cuba. Pela parte cubana estava presente o chanceler Bruno Rodriguez.
Prensa Latina