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Chávez reitera chamado pela unidade para fortalecer Revolução

O presidente Hugo Chávez insistiu nesta sexta-feira (5) em sua conclamação aos socialistas venezuelanos pela unidade a fim de aprofundar as mudanças iniciadas em 1999.

De acordo com o estadista, esse cenário é chave para alcançar um triunfo contundente no desafio imediato que o processo revolucionário enfrentará, as eleições de 2012, nas quais será o candidato pelo Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV) e a coligação de esquerda do Polo Patriótico que reúne o Partido Comunista e outras formações revolucionárias.

Chávez ratificou sua confiança na vitória nas eleições em que mais de uma dezena de oposicionistas aspiram enfrentá-lo.

Mas para isso necessitamos do partido e do povo unidos, para derrotar os golpistas e ganhar claramente as eleições, demostrando ao império (Estados Unidos) que quem manda aqui é o povo, disse o presidente em um contato telefônico com militantes do PSUV reunidos no estado de Miranda.

O mandatário destacou a importância do Polo Patriótico, iniciativa que propôs há alguns meses para unificar todos os setores defensores do processo designado por seus partidários como Revolução Bolivariana.

Igualmente, Chávez instou os socialistas ao fortalecimento interno, como via para superar vícios que considerou herdados do capitalismo.

Devemos liberar-nos do egoísmo, da corrupção e do sectarismo; para semear os novos valores do humanismo e do socialismo, afirmou.

O PSUV realiza encontros preparatórios para começar neste final de semana as jornadas de organização das suas estruturas de base desta que é a principal força política do país (segundo sua direção agrupa sete milhões de pessoas).

Estamos chamando a vanguarda para formar as bases do partido e impulsionar a vinculação com o povo e ouvir suas críticas, e sobretudo para preservar a unidade, enfatizou.

Pesquisa

58 por cento dos venezuelanos considera positivo o desempenho do presidente Hugo Chávez à frente do Executivo, segundo uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira pelo instituto GIS XXI.

De acordo com o instituto especializado em estudos sociais, dos 2.500 entrevistados no território nacional entre 22 e 26 de julho, apenas 18 por cento considera que o estadista faz uma má gestão, ao passo que 23 por cento considera regular.
Com informações da Agência Prensa Latina