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União Europeia aprova quinto pacote de sanções à Líbia

Como forma de apertar o torniquete contra a economia líbia, a União Europeia (UE) aprovou nesta terça-feira (9) novas sanções contra o governo de Muamar Kadafi, presidente da Líbia. Os europeus proibiram negociações com a empresa al-Sharara, que explora campos de petróleo, e com o organismo responsável pelo desenvolvimento dos centros administrativos.

A União Europeia enquadrou no total 49 organizações e 42 pessoas que teoricamente teriam contato direto com o líder líbio. As sanções impõem o congelamento de bens e a proibição de pagamentos por parte de fornecedores.

Em maio, os 27 países que integram a UE concordaram em aumentar o conjunto de restrições à Líbia incluindo o congelamento dos ativos da companhia aérea líbia Afriqiyah. Em junho, ocorreu o congelamento dos ativos de seis autoridades portuárias controladas pelo regime de Trípoli.

Parte do dinheiro do governo líbio congelado em bancos europeus e americanos foi liberado recentemente para os contrarrevolucionários do Conselho Nacional de Transição, orgão dos amotinados que viu sua rebelião ser contida, apesar de toda a ajuda militar recebida do ocidente.

O governo Kadafi denuncia o Pacto Militar do Atlântico Norte (Otan) pela morte de 85 civis em Majer, uma aldeia ao sul de Zliten, no Oeste da Líbia. Segundo dados oficiais, foram mortas 33 crianças, 32 mulheres e 20 homens de 12 famílias. A Otan, como era de se esperar, nega as acusações.

Com agências