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Continuam combates em Brega entre forças líbias e opositores

A oposição armada líbia reconheceu neste sábado (13) que forças legalistas que defendem o governo nacional mantêm sob controle o porto e a refinaria de petróleo do estratégico porto de Brega, segundo informou a agência de notícias SANA.

Outras fontes destacam o objetivo dos opositores de controlar os centros petrolíferos a 750 quilômetros ao leste da capital, Trípoli.

Os opositores fracassaram em sua intenção de tomar a localidade e em sua defesa morreram 20 combatentes, declarou à imprensa o vice-ministro das Relações Exteriores da Líbia, Khaled Kaim.

Outras fontes atribuem a trabalhadores de um hospital depoimentos de que 21 combatenbtes da oposição e soldados do governo morreram no combate por Brega nos últimos dois dias.

Também nos confrontos em Misrata morreram ao menos seis opositores nas últimas 24 horas, conforme informação da própria formação oposicionista. As tropas inimigas do governo de Kadafi posicionadas no norte marcharam para Zawiya, próxima à costa mediterrânea, mas não conseguiram avançar para além dos lugares onde estiveram estacionadas ontem, destaca hoje SANA, apoiada em versões de outros meios.

Os grupos oposicionistas armados planejavam ocupar Gharyan e inclusive chegaram a anunciar que a tinham conquistado, mas uma contraofensiva das forças de Gadafi fez fracassarem esses planos.

Apoderar-se de Gharyan, localizada no extremo norte das montanhas de Nafusa e a 89 quilômetros de Trípoli, tem sido um frustrado anseio da oposição armada, apesar de contar com o indiscriminado bombardeio da Otan.

Gharyan e Zawiyah constituem objetivos chave dos opositores em seu avanço para Trípoli, e esperam, segundo dizem, ocupar várias cidades da costa antes de entrar na capital.

Em novas brigadas, também em Benghazi, surgem contradições associadas à renúncia do “ministro” da Defesa designado pela oposição.O questionado "ministro" é acusado de ser o responsável indireto do assassinato do comandante das tropas rebeldes, o general de divisão Abdel-Fattah Younis, em 28 do mês passado.

Fonte: Agência Brasil