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Instituto Lula terá foco na exportação de tecnologia social

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta segunda-feira (15) a criação do Instituto Lula, sua nova plataforma política, no lugar do agora extinto Instituto Cidadania.  Quando foi constituído, o Instituto Cidadania teve apoio de intelectuais, sindicalistas e ativistas de movimentos sociais.

O ex-presidente do Sebrae, Paulo Okamoto, foi confirmado como presidente do instituto. Também compõem a diretoria o deputado José de Felippi (PT-SP), os ex-ministros Luiz Dulci e Paulo Vannuchi, e a ex-assessora da Presidência da República, Clara Ant.

Lula será o presidente de honra da entidade. A ex-primeira-dama Marisa Leticia será a associada número dois na ata de fundação da entidade.

Também participaram da reunião de fundação, em São Paulo, os ex-ministros Miguel Jorge, Márcio Thomaz Bastos, Walfredo Mares Guia e Franklin Martins.

De acordo com a assessoria de Lula, o instituto será uma associação civil e prevê em seu estatuto a possibilidade e se associar ao governo brasileiro e a governos de outros países, como é de praxe em instituições desta natureza.

Tecnologia social

Lula tem dito que pretende focar sua ação na implementação de experiência de programas sociais desenvolvidos durante o seu governo em países da África e da América Latina. Também está prevsita a construção de um memorial sobre a sua gestão como presidente, de 2003 a 2010.

Aos colaboradores, Lula brincou que deveria aproveitar a aposentadoria em vez de se dedicar a novos projetos. "Se eu tivesse juízo, não estaria aqui inventando esse instituto", disse.

A entidade ainda não divulgou os integrantes do conselho fiscal e o total de associados que terão direito a voto em assembleia.

Da Redação, com Folha Online