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Dois mil manifestantes voltaram às ruas do Chile ontem

Mais de 2 mil pessoas voltaram ontem a fazer protestos pelas ruas da capital chilena, Santiago, para reivindicar reforma urgente na educação, com objetivo de garantir um sistema de ensino público e gratuito. A situação ganhou mais força com a greve de fome de um grupo de estudantes. Há três meses ocorrem manifestações no país. A oposição intensificou as críticas ao presidente chileno, Sebastián Piñera.

Mais uma vez, no domingo, as entidades que representam os estudantes rejeitaram a terceira proposta do governo para reformar o sistema de educação. Para eles, as medidas são consideradas "inconsistentes" . Com isso, reafirmaram a decisão de comandar uma greve nacional com o apoio de várias categorias profissionais para os próximos dias 24 e 25.

Em meio aos protestos, o presidente do Partido Socialista, Osvaldo Andrade, disse que Piñera ouviu apenas um dos lados, no caso o dos empresários. O deputado foi o porta-voz de uma reunião ontem entre os presidentes dos quatro partidos na tentativa de buscar um acordo.

O ex-deputado socialista Marco Enríquez-Ominami, que ficou em terceiro lugar nas últimas eleições presidenciais, disse ter falado a Piñera que observe as mudanças ocorridas no Chile especialmente a força dos estudantes no país.

Os embates entre manifestantes e policiais geraram vários momentos de tensão no Chile. Por decisão do governo, os protestos, em um determinado momento, foram reprimidos e impedidos. Mas os estudantes não aceitaram a ordem e mantiveram os movimentos.
 

Fonte: Agência Brasil