Gestão democrática da educação requer mobilização popular

O debate Educação: Política Estratégica para o Desenvolvimento do DF, com a secretária de Educação do GDF, Regina Vinhaes, lotou o auditório do PCdoB. Mais de 25 pessoas saudaram o projeto Escola do Cerrado, apresentado pela secretária. O presidente do PCdoB-DF, Augusto Madeira, e a secretária da Mulher do GDF, Olgamir Amâncio, destacaram o papel da professora Regina em buscar implantar um projeto ousado.

Gestão democrática da educação requer mobilização popular - Oliver Oliveira

A secretária Regina relatou a situação difícil em que encontrou a Secretaria da Educação e a orientação adotada nos últimos 12 anos, de privatização da coisa pública. Fez um diagnostico apontando 649 escolas do DF em estado deploráveis. Informou que até os equipamentos como computadores eram alugados. Um completo processo de terceirização da Educação.
Já a orientação do novo governo é adotar uma educação que valorize e respeite os direitos humanos, a ética social, tendo por parâmetro uma escola cidadã e de qualidade, que atenda as demandas da sociedade.

Os eixos da Escola do Cerrado – projeto que será enviado à Câmara Distrital, são:
1. Alimentação Escolar;
2. Educação Especial (educação inclusiva);
3. Valorização do Profissional de Educação (formação, carreira e salário);
4. Ensino Fundamental de nove anos (com fluxo escolar e novo currículo);
5. Educação Infantil (educar, brincar e cuidar);
6. Gestão Democrática da Educação (pluralista, participativa, autônoma, com transparência);
7. Avaliação da Educação (olhar como um sistema, onde tudo tem que ser avaliado);
8. Ensino Médio Integrado (profissional e tecnoprofissional);
9. Meta de alfabetizar 100% da população;
10. Educação Integral (educação humana e cidadã);
11. Prédio Escolar (atenção aos equipamentos e instalações, como condição indispensável para o aprendizado);
12. Inclusão na Educação
13. Tecnologia, Informação e Comunicação.

As lideranças da União Nacional dos Estudantes (UNE), da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), sindicalistas e os muitos professores presentes se comprometeram a mobilizar suas bases para debater o projeto de Gestão Democrática e garantir sua aprovação na Câmara Legislativa.