Secretaria da Mulher lança campanha pela denúncia do estupro

A Secretaria de Estado da Mulher do GDF lançou, na última quinta-feira, dia 18 de agosto de 2011, a campanha “Estupro é crime hediondo. Denuncie!” que está sendo veiculada nas emissoras de TV, radios, jornais e revistas, além de mídias alternativas, ambulantes e redes sociais. A campanha também realizará eventos como debates, palestras e lançamentos públicos em todo o Distrito Federal.

Secretaria da Mulher lança campanha pela denúncia do estupro

No entendimento do Governo do DF, a questão da violência sexual contra a mulher é um problema que tem evidência no trabalho da Secretaria de Estado da Mulher. Olgamir Amancia, Secretária de Estado da Mulher, afirma que os dados relativos ao aumento do número de denúncias dos casos de estupro preocupa o GDF.

Para ela, a ampliação das denúncias precisa ser, cada vez mais, uma ação afirmativa em decorrência do avanço da consciência feminina e fruto da maior visibilidade que adquiriu a questão de gênero no DF, à partir da criação da Secretaria da Mulher.

A campanha “Estupro é crime hediondo. Denuncie!” pretende incitar o debate na sociedade acerca da gravidade do crime de estupro, bem como da necessidade de romper com o silêncio e o medo que ainda permeia o inconsciente de um grande número de mulheres e que, por muitas vezes, acaba impedindo a denúncia.

De maneira positiva, as peças procuram resgatar a autoestima das mulheres, afirmando que elas são mais fortes que o preconceito, além de chamar a atenção de que a denúncia é uma atitude que ajudará a impedir que o criminoso faça mais vítimas e que a denunciante pode contar com o apoio da Lei, das instituições públicas responsáveis pela garantia dos direitos das mulheres.

“É necessário levar para a sociedade o conhecimento de que a caracterização do estupro, ou seja, ‘constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso’ é um crime de natureza gravíssima e acarreta uma série de consequências, entre elas, que não é passível de progressão de pena, afirma a Secretária Olgamir Amância. Para ela, “a campanha além de dar visibilidade para a existência desta Lei, também servirá de estímulo a denúncia e à coibição dos criminosos”.