"Rebeldes" líbios querem "julgar" Kadafi e mais dinheiro
O chefe das forças leais à Otan, o líbio Mustafá Abdel Jalil, quer que o presidente Muamar Kadafi seja submetido, primeiro, a um julgamento no país e só depois enviado para o Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia.
Publicado 26/08/2011 12:04
No TPI, Kadafi e membros do seu governo serão acusados de "crimes de guerra" e contra "a humanidade". O TPI já emitiu mandados de prisão por crimes contra a humanidade contra Seif al-Islam, filho de Kadafi, e Abdallah al-Senussi, cunhado dele, chefe dos serviços de informação.
“O mandado de detenção internacional se refere aos crimes cometidos desde fevereiro”, disse Abdel Jalil. “Os tribunais da Líbia é que devem julgar Kadafi por todos os crimes cometidos nos últimos 42 anos, só depois ele poderá ser entregue ao tribunal em Haia”.
Evidentemente, todos os membros do CNT que pertenceram ao governo líbio de Kadafi não passarão por qualquer tipo de processo.
Ao mesmo tempo, o CNT faz campanha para que os fundos confiscados do governo líbio sejam liberados para seus integrantes.
As forças leais à Otan alardeiam que precisam de recursos para "reorganizar" a Líbia. Na quinta (25) o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou o desbloqueio de US$ 1,5 bilhão e os membros do grupo de contato prometeram aos "rebeldes" acelerar as negociações para a liberação de mais dinheiro confiscado.
Com agências