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Ministro da Defesa da Colômbia pede demissão

O ministro colombiano da Defesa, Rodrigo Rivera, renunciou nesta quarta-feira (31) ao cargo. De acordo com a imprensa local, esta foi a primeira mudança no governo do presidente Juan Manuel Santos, que tomou posse em agosto de 2010. Rivera anunciou sua renúncia por meio de uma carta ao mandatário.

"Hoje considero, senhor presidente, que devo terminar esta fase da minha vida e explorar novas oportunidades de serviço ao meu país, razão pela qual apresento a renúncia ao meu cargo como ministro da Defesa Nacional", afirmou Rivera.

O ministro, no entanto, não informou as causas da renúncia no documento entregue ao presidente.

Rivera assumiu a pasta da Defesa em 7 de agosto do ano passado, na mesma data da posse de Santos. Mas, nos últimos meses, aumentou o número de conflitos com as Farc no país e a proliferação de grupos criminosos.

"Sei que, com a benção de Deus e com sua liderança, a Colômbia manterá o rumo nos avanços em segurança registrados nos últimos anos e, sem abaixar a guarda, esta geração alcançará a vitória contra o ataque 'narcoterrorista' que temos sofrido há décadas", disse o ministro.

Ao aceitar a renúncia, Juan Manuel Santos qualificou o auxiliar como "uma pessoa íntegra, uma pessoa de caráter", razão pela qual designou-o imediatamente como embaixador do país na Bélgica e delegado da Colômbia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

Sucessor

O atual secretário da Presidência, Juan Carlos Pinzón, será o sucessor de Rivera."Talvez não exista uma pessoa mais preparada e mais capacitada para assumir o Ministério da Defesa neste momento do que o doutor Juan Carlos Pinzón", disse o presidente colombiano, Juan Manuel Santos. Ainda segundo o mandatário, Pinzón é "uma das pessoas que mais conhece nossas Forças Armadas".

Pinzón foi vice-ministro da pasta durante a gestão de Álvaro Uribe (2002-2010), ocasião em que Santos foi titular do Ministério. Ele já passou pelo Ministério da Fazenda e chegou a representar o país no Banco Mundial.

O novo ministro, em resposta, disse que entende e aceita "com orgulho" a "responsabilidade histórica" que lhe é encarregada. Ele prometeu trabalhar "com prudência, com humildade e com muita empatia" em seu novo cargo.

Com Ansa