Amazônia Legal receberá mosquiteiros para prevenir malária
O Ministério da Saúde lançou hoje (5) a Mobilização contra a malária, que prevê como estratégia a entrega de 1,1 milhão de mosquiteiros a 47 municípios da Amazônia Legal. Os mosquiteiros, ou cortinados, estão impregnados com inseticida de longa duração.
Publicado 05/09/2011 15:24
O governo pretende também reforçar o diagnóstico precoce na região e incentivar a realização do tratamento completo – que varia de três a sete dias, dependendo do agente etiológico (causador da doença). Agentes da Saúde da Família e agentes de endemias vão orientar a população local com apoio de materiais como panfletos, gibis e DVDs.
A nova campanha faz parte de um projeto maior, o Projeto para Prevenção e Controle da Malária na Amazônia Brasileira, que conta com recursos do Fundo Global de Luta contra Aids, Tuberculose e Malária – que tem como objetivos apoiar os municípios no controle da doença, aumentar os pontos para diagnóstico, distribuir mosquiteiros, aumentar o envolvimento das comunidades em regiões de risco e estimular o trabalho conjunto com países vizinhos.
Em todo o mundo, cerca de 240 milhões de casos de malária são registrados anualmente, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). As regiões mais afetadas são a África, a América do Sul e a Ásia.
A malária
A malária é uma doença infecciosa aguda, causada por protozoários parasitas do gênero Plasmodium. A transmissão ocorre por meio da picada da fêmea do mosquito, que se infecta ao sugar o sangue de uma pessoa doente. Os criadouros preferenciais do mosquito transmissor são os igarapés, em razão da água limpa, sombreada e parada.
Se não for tratada, a malária pode evoluir rapidamente para sua forma grave e levar a morte. Entre os sintomas mais comuns estão dor de cabeça, dor no corpo, fraqueza, febre alta e calafrios. O período de incubação varia de oito a 17 dias, podendo chegar a meses em condições especiais.
Fonte: Agência Brasil