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Bolsas iniciam a semana em baixa na Europa

A crise europeia assombrou os mercados financeiros nesta segunda-feira, 12, e o início da semana foi marcado por fortes perdas nas principais Bolsas de Valores e alta da moeda americana. Para contentamento dos exportadores, o dólar fechou acima de R$ 1,70 e o mercado retoma cotações não vistas desde dezembro do ano passado.

No velho continente, as quedas nas bolsas ficaram entre 1,6% (Londres) e 4,02% (Paris) no encerramento dos negócios. O sistema financeiro, sob a sombra da moratória na Grécia, foi mais afetado. Na praça francesa, ações dos bancos BNP Paribas and Société Générale cederam mais de 5%.

No Brasil, o comportamento das ações não foi tão desastroso. O Ibovespa chegou a perder 2,6% na mínima do dia, quando marcou 54.309 pontos, mas encerrou com leve desvalorização de 0,17%, aos 55.685 pontos. O giro financeiro seguiu fraco, de apenas R$ 5,305 bilhões.

Já no mercado norte-americano, o índice Dow Jones teve ganho de 0,63%, enquanto o Nasdaq subiu 1,10% e o S&P 500 teve alta de 0,70%. A alta foi atribuída à notícia de que a China promete realizar uma apreciável compra de títulos da dívida italiana.

Calote à vista

A Grécia continua semeando pânico. Mesmo depois de implementar nova medida de austeridade fiscal, desta vez por meio de um imposto sobre o setor imobiliário, a capacidade do país de contornar a crise é uma dúvida grandiosa. Na quarta-feira, a delegação da União Europeia (UE), do Banco Central Europeu (BCE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) – conhecida por troika – volta à Atenas para discutir se o país tem condições para receber nova parcela do socorro financeiro.

No domingo, a imprensa internacional também destacou a advertência da Moody's a respeito de um rebaixamento dos principais bancos franceses (PNB Paribas, entre outros), devido ao carregamento de títulos da dívida grega.

Com agências