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Exército venezuelano ensaia nova doutrina defensiva

A Força Armada Nacional Bolivariana põe em prática, por meio de exercícios, a aplicação de uma nova doutrina de defesa integral, consistente na combinação de armas com o protagonismo popular, disse neste domingo o alto comando.

De acordo com o chefe do Comando Operacional Estratégico (CEO), general Henry Rangel, a manobra Orinoco-Sul 2011, desenvolvida em 15 de setembro passado, foi a mais recente ação da atual estratégia desenhada por região.

"Trata-se de colocar à prova a contribuição de todos os meios militares e não militares, a fim de preservar a soberania", disse ele à Venezolana de Television, a propósito do exercício realizado na represa de Guri, que gera 70% da eletricidade consumida no país. Rangel disse que a próxima manobra será na regional Oeste, em outubro.

"A nova doutrina combina a participação da Força Aérea, da Marinha, do Exército, da Guarda Nacional e as milícias bolivarianas, utilizando como experiência o que aconteceu em recentes confrontos em que tropas imperialistas ocuparam o Iraque e no Afeganistão", disse ele.

Além disso, acrescentou, consideramos doutrinas defensivas que envolvam o povo como no Vietnã e em Cuba.

Para o chefe do CEO, a Venezuela é um país de paz, mas seus enorme recursos naturais e o processo de mudanças em curso a convertem em um alvo das grandes potências.

Nesse sentido, ressaltou a aquisição de armas modernas, especialmente de defesa antiaérea e blindados.

Em relação ao recente anúncio do calendário eleitoral de 2012 e 2013 (presidenciais, regionais e municipais), disse que as forças armadas estão preparadas para implementar o Plano República, uma iniciativa para garantir a paz e o exercício democrático durante as consultas nas urnas.

Fonte: Prensa Latina