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Alejandro Nadal: Torres Gêmeas; o colapso das mentiras

Qualquer pessoa que tenha dúvidas sobre o colapso das Torres Gêmeas no dia 11 de setembro de 2001 conhece a síndrome. Os seus amigos perguntam-lhe invariavelmente: então tu acreditas na teoria da conspiração?

Por Alejandro Nadal, no Informação Alternativa

E aqui é onde não se deve fraquejar. As dúvidas são sobre o colapso. Não há que sair nem um ápice desse terreno: a derrubada das Torres Gêmeas e do arranha-céus WTC 7 (O edifício Salomon Brothers, de 47 andares, que não foi atingido pelos aviões) não obteve uma explicação adequada. Não se pode perder isso de vista. E as discussões sobre conspirações não ajudam em nada a esclarecer a forma e velocidade desse mesmo colapso.

Este é o ponto central sobre o qual se concentra a análise dos membros da organização Arquitetos e Engenheiros pela Verdade do 11 de Setembro. Qualquer pessoa pode examinar o volumoso conjunto de provas que essa organização reuniu no seu site da internet, www.ae911truth.org. Até agora 1549 engenheiros, arquitetos e físicos estadunidenses assinaram uma petição que reclama uma investigação séria sobre o que se passou nesse dia em Manhattan. Ninguém pode deixar de dar uma vista de olhos a esse material no portal.

Tudo isto merece uma explicação mais detalhada. Os aviões que se lançaram contra as Torres Gêmeas provocaram uma forte explosão e um grande incêndio. Os relatórios oficiais das agências estadunidenses limitam-se a examinar o que aconteceu aos edifícios no tempo transcorrido entre o impacto dos aviões e o início do colapso. Uma vez começado a derrubada das Torres Gêmeas, os relatórios abandonam o relato.

Desta forma, parece que ao se falar sobre os impactos e sobre o incêndio que se lhes seguiu, se esgotou o tema e já não é necessário continuar a análise. Os relatórios do Instituto de Normas e Tecnologia, NIST, da Agência de Gestão de Emergências, FEMA, e da Comissão Especial nomeada pelo então presidente Bush apresentam diferenças. Mas coincidem em concluir que os incêndios não fundiram a estrutura de aço, e que o impacto e o fogo debilitaram a estrutura dos andares diretamente afetados, fazendo com que cedessem e com que os edifícios caíssem. Até agora tem sido a sua explicação.

Mas o essencial é isto: os relatórios não dizem nada sobre a forma como se desenvolve o colapso das Torres Gêmeas ou do edifício WTC 7. Entre outras coisas, não explicam por que razão os três edifícios desabaram à velocidade de uma queda livre. São bem evidentes os vídeos dos três desabamentos. Nos três casos, o colapso acontece como se entre os andares superiores e o rés-do-chão não houvesse nada a oferecer resistência. Isso é una anomalia que surpreende qualquer arquiteto ou engenheiro. As estruturas de aço dos andares inferiores estão feitas para resistir e estavam intactas depois do impacto dos aviões. Tinham de oferecer resistência. Os relatórios oficiais não dizem nada sobre isto.

Por outro lado, as duas Torres Gêmeas eram compostas por várias centenas de milhares de toneladas de cimento que foram pulverizadas com o derrube. Os engenheiros, físicos e arquitetos que examinaram as provas depois do colapso sabem bem que, atirando um bloco de cimento de uma altura de cem andares, ele se vai despedaçar. Mas não se vai pulverizar. Para isso é necessária uma fonte de energia adicional. Poderiam os andares superiores comprimir e pulverizar o cimento dos andares inferiores? A resposta é negativa: se os andares superiores tivessem comprimido os andares inferiores, provocando a pulverização, a queda não teria acontecido à velocidade gravitacional.

Como foi eliminada a resistência dos andares inferiores permitindo o colapso em queda livre? De onde saiu a energia que permitiu pulverizar as centenas de milhares de toneladas de cimento das duas torres? Essas duas perguntas carecem de resposta oficial. Vários estudos sérios apontam numa direção: explosivos.

Não se tratam de explosivos convencionais, como os usados em qualquer demolição controlada. A análise de amostras de pó e de fragmentos das construções revela a presença de microesferas de ferro fundido e alumínio, testemunho de reações com o explosivo incendiário termite. Vários estudos sobre amostras de pó concluem sobre a presença de estilhaços com compostos de nanotermite (partículas de óxido ferroso incrustadas numa matriz rica em carbono). Tudo isso indica, segundo esses estudos, que estiveram presentes explosivos não convencionais nos eventos de 11 de setembro e que eles poderiam ter eliminado a resistência dos andares inferiores, explicando assim a velocidade de queda livre do colapso.

O governo mais mentiroso na história dos Estados Unidos colocou sobre a mesa três relatórios para "esclarecer" o que tinha acontecido no dia 11 de setembro de 2001. O que eles dizem é muito simples. Esse dia é realmente histórico porque se quebraram as leis mais elementares da física.