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Alimentos ajudam a segurar a inflação

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve nova queda, pela segunda vez consecutiva, passando de 0,69% para 0,58% na terceira prévia do mês. O IPC-S é medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV). Os itens alimentos e educação apresentaram decréscimos, dos sete grupos pesquisados.

A taxa da alimentação passou de 1,39% para 0,90%. Já educação, leitura e recreação passou de 0,23% para 0,15%. Neste último caso, o resultado teve influência dos ingressos para teatro e outros espetáculos (de 0,86% para 0,34%). Nos alimentícios os que mais contribuíram para diminuir o ritmo de avanço dos preços foram as frutas (de 10,53% para 6,71%).

Nos demais grupos, ocorreram aumentos em índices acima dos da pesquisa anterior. Em habitação, o IPC-S atingiu 0,52% ante 0,43%. A taxa vestuário subiu de 1,14% para 1,25%; em saúde e cuidados pessoais, de 0,54% para 0,58%; em transportes, de 0,17% para 0,18%; e em despesas diversas, de 0,04% para 0,15%.

Os produtos que mais pressionaram a inflação no período avaliado foram: limão (de 83,32% para 49,72%), leite do tipo longa vida (de 3,69% para 3,61%), aluguel residencial (de 0,83% para 0,86%), taxa de água e esgoto residencial (de 0,93% para 1,47%) e açúcar refinado (de 4,40% para 4,43%).

Fonte: Agência Brasil