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Esporte: Orlando Silva mostra impactos positivos dos megaeventos

O último palestrante do Brasil.Inc 2011, o ministro dos Esportes Orlando Silva trouxe números e grandes expectativas em relação à Copa do Mundo de 2014 e aos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Para explicar por que os dois eventos representam um bom negócio para o País, ele fez uma avaliação da evolução econômica e social do Brasil. Entre os dados que mostrou à plateia, ressaltou que 56% da população pertencem aos segmentos médios.

"Todos aqui falaram do crescimento, usando argumentos sólidos. Quero destacar o controle austero e a busca do cumprimento de metas de inflação para mantermos esse cenário”, afirmou. Também declarou que o crescimento econômico acontece com justiça social.

Em seguida, abordou os investimentos no esporte e a importância da Copa e dos Jogos de 2016, que, segundo ele, coroam um ciclo de realizações nesse campo, mencionando o Panamericano do Rio do Janeiro e os Jogos Mundiais Militares, que conferiram experiência ao País na promoção de uma competição de grande porte.

Sobre a Copa, Silva contou que há uma estimativa de investimentos diretos de US$ 26,5 bilhões. “Com a recirculação do que foi investido, com o incremento do consumo, calculamos que, entre 2010 e 2019, teremos mais US$ 81,7 bilhões com investimentos indiretos. Ao final, somando-se os dois, o impacto econômico da Copa será de US$ 108,2 bilhões”, revelou.

Foi diante dessas grandezas que o ministro declarou: “a realização do Mundial é um bom negócio para o Brasil”. Após detalhar as expectativas de aportes para infra-estrutura e outros setores, Silva afiançou que as obras serão entregues até 2013, ano em que acontecerá a Copa das Confederações.

Silva disse ainda que enxerga importantes oportunidades geradas a partir da “economia do futebol, da economia do esporte”. Em específico, falou do marketing esportivo, no qual há muito a ser explorado ainda, usando o Campeonato Brasileiro como exemplo.

“Nos últimos anos, vimos o crescimento sustentável da venda de ingressos, e em seu valor médio. Também houve um aumento nos contratos de transmissão. Paga-se mais porque eles valem mais. Mas se compararmos com ligas de outros países, ainda há espaço para crescermos”, completou.

Entre as tarefas, além do cuidado óbvio com a infraestrutura, o ministro comentou que é essencial aumentar a transparência. “A Copa tem de ser exemplo disso. Existem instituições e instrumentos para garantir isso”, disse.

Fonte: Meio e Mensagem