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Governo mantém corte de ponto e Correios reabre negociação

A direção dos Correios chamou o comando de greve dos funcionários da empresa para uma reunião nesta terça-feira (27), em Brasília. Em nota divulgada na mesma data, a estatal promete buscar "a melhor alternativa para concluir as negociações" com os grevistas e, assim, encerrar a paralisação.

Correios chamam grevistas para nova rodada de negociação

Os correios admitem renegociar a proposta apresentada na semana passada que prevê reajuste salarial de 6,87%, aumento real linear de R$ 50 (que representa, segundo a diretoria, aumento de 13% para 60% dos trabalhadores) e abono de R$ 800.

A direção dos Correios enfatizou, na nota, que a continuidade da paralisação "prejudica quem está trabalhando, pela sobrecarga a que está exposto; a população, que não é atendida plenamente; e os grevistas, que perdem os dias parados". Segundo a empresa, os pontos sobre os quais ainda há divergências poderão ser discutidos "com o restabelecimento da normalidade das atividades", isto é, com a volta ao trabalho dos grevistas.

O governo não vai voltar atrás na decisão de descontar os dias dos trabalhadores dos Correios que aderiram à greve. O recado foi dado nesta segunda-feira (26) pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. "Fizemos uma proposta. Eles, com algumas alterações, aceitariam a proposta, mas eles querem que nós paguemos os dias parados. Nós não temos condições de fazer isso. Essa proposta está na mesa há mais de 15 dias, poderia ter sido feita uma negociação", afirmou o ministro.

Fontes: Agência Brasil e Agência Estado