Brasileiros vão às ruas no Dia Internacional de Ação
Trabalhadores brasileiros de dois estados realizaram manifestações nesta segunda (3), por conta do Dia Internacional de Ação promovido em todo o mundo pela Federação Sindical Mundial (FSM). A CTB esteve na linha de frente dos movimentos, levantando sua bandeira classista e defendendo os interesses dos trabalhadores.
Publicado 04/10/2011 16:44

Para João Batista Lemos, o ato foi uma resposta dos trabalhadores contra a crise econômica mundial. Da mesma forma, Marcelino também defendeu a unidade da categoria contra a crise do sistema e em defesa do aumento real para os metalúrgicos.
Bandeiras
Rio Grande do Sul
O Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul e Região também realizou, na manhã desta segunda-feira (3), uma assembleia com os trabalhadores da empresa Neobus. A manifestação teve duração de pouco mais de uma hora, na porta da fábrica, com o intuito de chamar a atenção dos trabalhadores sobre a crise mundial do capitalismo, que vem ameaçando o emprego e os direitos da classe em todo o mundo.
Para os trabalhadores, a economia brasileira deve fortalecer um modelo que prioriza emprego, renda, consumo e desenvolvimento. Também defendem que o governo apoie e proteja a indústria nacional, para que esta não perca espaço frente aos importados, mas também precisa proteger o emprego e a renda do trabalhador. “Não vamos admitir que os direitos dos trabalhadores sejam retirados sob o argumento de que a crise exige medidas extremas”, defendeu o vice-presidente do Sindicato, Leandro Velho.
Manifestações no mundo
Em nível mundial, a FSM convocou atos para esta segunda (3) em dezenas de cidades, em defesa de bandeiras como a seguridade social pública para todos; o Contrato Coletivo Nacional, a defesa das liberdades sindicais e democráticas, a redução da jornada de trabalho, a defesa do emprego, contra a demissão sem justa causa e pela ratificação da Convenção 158 da OIT, a solidariedade com o povo palestino, a regularização da Convenção 151 da OIT, que garante a organização sindical dos trabalhadores do serviço público e a liberdade dos cinco heróis cubanos, injustamente presos pelo império por lutar contra o terrorismo. Grécia, Índia, Paquistão, Venezuela, entre outros países, atenderam às convocações.
“É indispensável lutar pela manutenção e ampliação dos direitos sociais, contra as demissões e para que os banqueiros e grandes capitalistas paguem pela crise que criaram”, dizia o documento convocatório para o 3 de outubro, destacando a necessidade de lutar contra os interesse do capital em meio à atual crise financeira.
Em todo o mundo, as manifestações do 3 de outubro foram conduzidas pelas seguintes bandeiras de luta:
• Seguridade Social Pública para todos.
• Contrato Coletivo Nacional.
• Defesa das liberdades sindicais e democráticas.
• Redução da jornada de trabalho. Pela aprovação da PEC que estabelece a semana de 40 horas num primeiro momento e depois institui as 35 horas.
• Defesa do emprego, contra a demissão sem justa causa e pela ratificação da Convenção 158 da OIT.
• Solidariedade com o povo palestino.
• Regularização da Convenção 151 da OIT, que garante a organização sindical dos trabalhadores do serviço público.
• Pela liberdade dos cinco heróis cubanos, injustamente presos pelo império por lutar contra o terrorismo.
Fonte: CTB