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Museu da Revolução: história e arte

As portas do Museu da Revolução estão sempre abertas para a comunidade. Ao entrar, encontrarás a esmerada atenção de especialistas, administradores, empregados e funcionários. Os alunos chegam em busca de conhecimento sobre os heróis, epopeias históricas ou outros eventos na história de Cuba, que ontem surpreenderam o mundo e hoje seguem causando admiração. Ali está o exemplo que as novas gerações devem continuar e, especialmente, que não devem esquecer.

Por Por Adys Cupull y Froilán González

Todos os trabalhadores estão envolvidos na restauração do edifício, mas ainda assim, cumprem com as atividades culturais, limitadas aos espaços e salas onde se conclui o trabalho de reconstrução.

O Museu da Revolução é uma instituição científica, criada em 12 de dezembro de 1959, pelo Decreto n º 17 do Ministro das Forças Armadas Revolucionárias, Raúl Castro Ruz. Sua primeira sede foi em Castillejo Punta, então se mudou para a base do Monumento a José Martí, na Praça da Revolução. E em 1974 foi instalado na atual sede, um prédio que serviu como Palácio Presidencial de 1920 a 1965.

Neste ano de 2011, a instituição foi merecedora do Prêmio do Bairro, concedido anualmente pelos Comitês para a Defesa da Revolução a instituições e personalidades da ciência, cultura e esporte, cujo trabalho na comunidade e para o povo é destacado.

Lá, ao lado de jovens estudantes e trabalhadores, lembramos dos combatentes bolivianos Roberto Peredo Leigue e Mario Gutierrez Ardaya, e do cubano Manuel Hernández Osorio, que caíram na embostaca do Batan, na Bolívia, em 26 de setembro de 1967.

Testemunhamos o documentário Renacer de Esperanças, de Liván e Leandro González, recentemente apresentado na cidade de Caracas, no qual se destaca a participação do povo boliviano em atos de repúdio contra a invasão mercenária de Playa Girón.

Depois do intercâmvio e de palavras de agradecimento, fomos apresentados à cantora Katia Peredo, e, para a surpresa de todos, ela e sua mãe, Mireya Echazú, doaram ao Museu da Revolução o violão que pertencia a seu pai, Roberto Peredo Leigue, e outros objetos do herói, durante nossa pesquisa sobre a guerrilha de Che na Bolívia.

Coco Peredo, nos últimos anos da década de 1950, fazia parte de um quarteto chamado de "Estrela Vermelha". Tinha excelente voz, que sua filha Katia, formada na ENA, herdou.

A cantora ofereceu o tema para o documentário intitulado "A mis comandantes", onde expressa em poucas linhas: "Levamos o pensamento e a força eterna deles e encontramos a verdade que se sonhou. Quanto esperamos por homens que se igaulem a suas suas virtudes e qualidades!". E repete: "Nosso condor já sabe quão grande nos fizeram".