Libertado nos EUA o antiterrorista cubano René González
O antiterrorista cubano René González, preso nos Estados Unidos há 13 anos, foi libertado nesta sexta (7). Ele ainda deverá permanecer nesse país sob liberdade vigiada por três anos.
Publicado 07/10/2011 10:47
González saiu da penitenciária às 4h30 desta sexta (7). Ele era aguardado por suas duas filhas, Irma e Ivette, seu irmão, Roberto, e seu pai, Cándido, além de seu advogado, Philip Horowitz, como informou a Telesur.
Os cubanos aguardaram atentos à libertação de González. Os outros quatro antiterroristas, Gerardo Hernández, Ramón Labañino, Antonio Guerrero e Fernando González, cumprem condenações, cujas penas chegam a prisão perpétua dupla mais 15 anos de prisão por informar sobre planos criminosos de grupos anticubanos na Flórida (EUA).
No dia 12 de setembro, durante o ato central da Jornada de Solidariedade com os antiterroristas, o presidente do Parlamento, Ricardo Alarcón, sustentou que a impossibilidade de que González regresse imediatamente a Cuba constitui uma injusta sanção adicional para ele e sua família.
Mas, advertiu, significa igualmente um desafio para a administração Obama, que "oxalá saiba enfrentar com sabedoria e sentido comum".
Servidores públicos e veículos de comunicação da nação antilhana, juntamente com vozes solidárias de todo o mundo, têm alertado sobre os perigos que a decisão da juíza Joan Lenard acarreta sobre a vida do antiterrorista.
Recentemente, a congressista republicana Ileana Ros-Lehtinen, de origem cubana, afirmou que González é um "vilão" com as "mãos manchadas de sangue", e acrescentou que é "muito preocupante" sua libertação.
Para a coordenadora do Comitê Nacional pela Libertação dos Cinco nos Estados Unidos, Glória Riva, essa acusação deve ser considerada como um chamado que incita a violência contra o antiterrorista.
Com informações da Prensa Latina