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Movimentros sociais reiteram apoio a Evo Morales

Em apoio ao processo de mudança iniciado pelo presidente do país, Evo Morales, milhares de bolivianos de diferentes entidades sociais se concentraram em La Paz, nesta quarta-feira (12), data que foi decretada como o Dia da Descolonização. Entre os integrantes do ato, estavam representantes de organizações sindicais, sociais, de mulheres, agricultores, mineiros, entre outros.

Os bolivianos marchavam pelo país em direção a La Paz há seis dias. A marcha aconteceu de maneira pacífica e, em certo momento, contou com a presença de Morales e seu vice, Álvaro García Linera.

De acordo com vários organizadores da manifestação, o ato foi replicado em outros departamentos do país e teve o objetivo de saudar também as eleições para os cargos do Judiciário, que acontecerão no próximo domingo (16), num processo inédito no país e no mundo.

Em La Paz, Morales foi recebido na mobilização, em meio a ritos ancestrais e bandeiras tricolores e whipala (andina). Felipa Huanca, um dos líderes camponeses presentes no ato, disse que o povo está consciente da defesa das transformações e de seu líder, Evo Morales.

Segundo ele, a mobilização apóia a mudança, ante um novo ataque de partidos de direita, que têm o propósito de desacreditar o governo Morales e as eleições no próximo domingo, com campanhas pelo voto nulo.

A manifestação também defendeu a construção da rodovia que cortará a maior reserva florestal do país, em Caranavi.“Somos conscientes do sacrifício imposto por este projeto (rodovia). Mas não há outro caminho a não ser lutar para que siga adiante em benefício de todos os bolivianos”, afirmou Juanita Ansieta, presidente das seis federações de Cochabamba, presentes na marcha.

A estrada que será construída sobre o Tipnis (Terra Indígena Parque Nacional Isiboro Sécure) gerou polêmica entre os indígenas que habitam a região e, em meio aos protestos, o governo decidiu suspender a obra até que se realize uma consulta popular sobre o tema.

Com agências