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Síria superou fase crítica da crise, opina líder religioso

Apesar da tensa situação que prevalece em Homs e outras três províncias, o líder religioso da Síria, o Grande Muftí da República, Ahmad Badreddin Hassoun, considera que o país já superou a fase mais critica da crise.

"Isso aconteceu graças à consciência de seu povo", assinalou o religisoso ao receber em Aleppo uma delegação de mulheres turcas, segundo meios de comunicação do país.


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De acordo com a agência de notícias Sana, o Grande Muftí destacou os históricos laços de irmandade entre os povos turco e sírio, apesar das tentativas dos inimigos da Síria de destruir esses laços e "semear a sedição".

Quarenta ex-parlamentares integram a delegação visitante. Algumas delas são chefes de partidos de oposição, de associações sociais e ativistas que chegaram no domingo a Aleppo, a cidade de maior importância econômica da Síria, para conhecer melhor a realidade do que está acontecendo neste país.

O governo de Damasco tem promovido nas duas últimas semanas a visita de personalidades e grupos de pessoas, inclusive membros de comunidades de emigrantes sírios, para que percorram localidades do país afetadas pela violência de bandos armadas extremistas.

Hassoun fez referência também às intenções coloniais na região, pelas quais as potências imperialistas "querem dividir a zona a partir de motivos étnicos e sectários com o objetivo de debilitar seus povos e os submeter a seus fins expansionistas e agressivos".

"Tem-se confabulado uma conspiração estrangeira para golpear a postura nacional Síria e sua posição pan-árabe". O líder também, sugeriu que o que a Síria enfrenta hoje afetará também posteriormente a Turquia.

O Grande Muftí, que teve um dos seus filhos assassinados em 2 de outubro, defendeu a melhoria das relações entre os dois países, que compartilham uma fronteira de 880 quilômetros, de maneira que se reflita positivamente nos interesses de seus povos.

A delegação de mulheres turcas expressou sua rejeição às tentativas de desestabilização da Síria, afirmando que elas são parte do projeto dos Estados Unidos em sua política do chamado Novo Oriente Médio, segundo informou a Sana.

Comprometeram-se a relatar a experiência que têm passado agora na Síria, como o fim de que isso seja levado em consideração na tomada de decisões importantes.

Com informações da Agência Prensa Latina