FGV aponta que inflação medida pelo IGP-DI acelera em novembro

A alta do IGP-DI foi puxada pelos subíndices de Preços ao Consumidor (IPC) e de Custo da Construção (INCC). O IPC passou de 0,26% para 0,53%, com destaque para o grupo de despesas alimentação (cuja taxa aumentou de 0% para 0,78%).

O INCC subiu de 0,23% em outubro para 0,72% em novembro, influenciado pela alta no custo da mão de obra (de 0,16% para 1,19%).

Já o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) reduziu sua inflação de 0,48% para 0,34% no período. A queda da taxa foi puxada pelos bens intermediários (cuja taxa passou de 0,77% para –0,11%) e pelas matérias-primas (cujo índice caiu de 0,44% para 0,41%).

Dentro de Matérias-Primas Brutas, houve leve desaceleração: de 0,44% em outubro para 0,41% em novembro. Na ponta de baixo, minério de ferro recuou 0,36%, cana-de-açúcar caiu 0,83% e leite in natura cedeu 3,00%. Na contramão, bovinos subiu 5,27%, soja em grão desacelerou a queda a 2,42% e milho em grão teve deflação menor, de 1,67%.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) avançou 0,53%, contra 0,26%. No núcleo, a variação positiva foi de 0,46%, contra 0,43% em outubro. Seis das sete classes de despesa do indicador registraram acréscimo, com destaque para Alimentação (de zero para 0,78%), cuja alta foi puxada especialmente por hortaliças e legumes (de -3,84% para 0,05%), frutas (de -0,68% para 2,20%) e carnes bovinas (de 1,15% para 3,20%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve alta de 0,72%, ante inflação em outubro de 0,23%. Dos três grupos componentes do índice apenas Mão de Obra apresentou acréscimo, para 1,19% em novembro, ante 0,16% em outubro. O IGP-DI de novembro foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 30 daquele mês.

Informações das agências