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Saúde recebe países vizinhos para debater Copa 2014

Trocar experiências e discutir lições aprendidas e legados adquiridos na área da saúde durante eventos internacionais de massa são alguns dos objetivos do 5º Encontro da Câmara Temática de Saúde para a Copa 2014, que ocorrerá nos próximos dias 12 e 13 de dezembro, em Brasília.

O Brasil, com os Jogos Pan-Americanos de 2007 e 5º Jogos Mundiais Militares de 2011; a Argentina, sede da Copa América de 2011; a Colômbia, que sediará a Copa do Mundo Sub-20 da Fifa e o México, com os recentes jogos Pan-Americanos, mostrarão aspectos positivos e pontos críticos enfrentados no planejamento das ações aplicadas antes, durante a após os grandes eventos.

“Este será um encontro importante para que o Ministério da Saúde, as cidades-sede e todos os demais envolvidos no planejamento de ações de saúde conheçam melhor os desafios e oportunidades que a Copa de 2014 pode oferecer”, disse o secretário-executivo adjunto do Ministério da Saúde e coordenador da Câmara Temática de Saúde, Adriano Massuda.

Ela espera que as contribuições internacionais ajudem o Brasil a fortalecer a preparação para os jogos. Mais do que reforçar os serviços disponíveis, o Ministério da Saúde pretende ampliar as ações de promoção e prevenção de saúde. “É preciso pensar que o principal legado que a Copa do Mundo poderá deixar para o país é o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS)”, acrescenta Massuda.

Dentro da estrutura montada para propor políticas públicas para a realização da Copa do Mundo, a Câmara Temática de Saúde atua em três eixos temáticos: Assistência em Saúde, Vigilância em Saúde e Gestão. A Câmara conta com representantes das 12 cidades-sede e dos seus respectivos estados: Belo Horizonte (MG), Brasília (DF) Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

Entre os objetivos da Câmara, estão o de coordenar o planejamento de ações nacionais na área da saúde, estabelecendo diretrizes gerais e metas, ações estratégicas articulando e apoiando essas ações com os municípios-sedes.

Haverá também foco ao desenvolvimento de capacidade básica de vigilância sanitária nos pontos de entrada do país, como portos, aeroportos e fronteiras e intensificação de vigilância em estabelecimentos e infraestrutura de interesses sanitários.

Com informações do Ministério da Saúde