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Evolução de Lula mostra que câncer pode ser derrotado, diz Dilma

O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva recebeu deixou o Hospital Sírio-Libanês na noite desta terça-feira, onde estava internado desde a segunda-feira para a terceira e última sessão de quimioterapia contra um câncer na laringe.

"O paciente realizou a terceira sessão de quimioterapia sem intercorrências", divulgou o hospital em boletim médico sobre Lula.

Até o final desta semana, Lula permanecerá recebendo, em casa, medicamentos do tratamento por meio de uma bolsa de infusão (via cateter). Em janeiro, Lula deverá começar a passar por sessões de radioterapia, que complementarão o tratamento químico.

A equipe médica que trata do ex-presidente anunciou que o tumor cancerígeno que atinge a laringe de Lula diminuiu 75% com a quimioterapia. O resultado foi considerado surpreendente e acima da expectativa. “[A redução] está dentro dos padrões e excede um pouco o que a gente esperava. A redução era esperada, mas não sabíamos qual seria a dimensão. Foi uma dimensão extraordinária”, disse o médico oncologista Arthur Katz.
Com o resultado obtido, uma cirurgia para a retirada do tumor foi totalmente descartada. Os médicos disseram que Lula poderá voltar a suas atividades normalmente em março de 2012.

Ao comentar os resultados do tratamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra um câncer de laringe, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira, em Porto Alegre (RS), que tanto ela como Lula são exemplos de que é possível derrotar a doença.

"Acho que isso é uma mensagem para todas as pessoas que hoje passam por essa doença: que cada vez mais você pode superá-la. Eu sou um caso, o presidente Lula é outro, e têm tantas outras pessoas", disse a presidente na capital gaúcha, depois de saber que a equipe médica que trata do ex-presidente anunciou uma redução de 75% em seu câncer.

Em abril de 2009, quando era ministra-chefe da Casa Civil, Dilma iniciou o tratamento contra um linfoma (câncer com origem no sistema linfático). Ela passou por sessões de radioterapia e quimioterapia em São Paulo e em setembro de 2009, os médicos informaram que ela estava livre da doença.

"Falei com ele ontem. Ele estava muito feliz (…) Então, posso dizer o seguinte: nós todos ficamos muito felizes com a notícia, nós sabemos que o presidente tem uma característica que é fundamental quando se fala em doença: o presidente é uma pessoa que tem um otimismo fantástico. E, é também uma pessoa que tem toda uma trajetória de desafios que sempre foi capaz de superá-los", afirmou a Dilma.

Com agências