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Gravações comprometem ainda mais oficial colombiano

A revelação de escandalosas gravações comprometem ainda mais um coronel da Polícia colombiana, acusado com vários de seus colegas e membros do Exército, de vínculos com grupos armados de ex-paramilitares.

Nas gravações de áudio em poder dos investigadores pôde-se conhecer que os policiais e militares corruptos recebiam desses grupos até favores sexuais como pagamento por sua cumplicidade.

Conforme as acusações, os envolvidos realizavam sua atividade criminosa na região do Magdalena Medio e estavam na lista da facção criminosa "Los Botalones".

"Coro, tenho uma menina, mas o problema é que está muito novinha. Tem que esperar que se acabe isso", era o tom das conversas entre o coronel Hernán Calderón, ex-segundo comandante da Polícia em dita zona, e Arturo Jiménez, chefe do mencionado grupo.

Outro dos telefonemas gravados pelas autoridades se refere a um carregamento de droga no qual o coronel dá instruções precisas para que o embarque não apresente problemas e conte com o apoio de um policial.

Por outra fonte, de acordo com a Promotoria, o chefe do grupo criminoso pediu inclusive ao oficial a saída de policiais que não se deixavam corromper, pois prejudicavam a estabilidade e o domínio dos Los Botalones em sua zona de influência.

Calderón foi preso junto com 19 pessoas, entre elas dois membros do Exército e cinco da Polícia, por vínculos com dito grupo.

Segundo a promotoria, tanto os membros do Exército, um tenente coronel e um sargento, comprometidos na investigação, como os da Polícia, um coronel, um tenente e três subtenentes, foram postos à disposição da acusação por suas respectivas instituições.

Como parte de dito processo também foram capturados nove civis, entre eles o cabeça do grupo, aos quais foram impostas acusações pelos delitos de crime organizado, narcotráfico e roubo de hidrocarbonetos.

Fonte: Prensa Latina