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Representante de Obama visita a Líbia depois da agressão

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, chegou neste sábado (17) a Trípoli para realizar a primeira visita de um chefe do Pentágono à Líbia, para manter entendimentos com o governo golpista instalado no país norte-africano com a ajuda do imperialismo estadunidense e seus aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

O representante de Obama se reunirá com o ministro da Defesa líbio, Usama Juili, um dos comandantes do movimento golpista que derrubou e assassinou Muamar Kadafi.

Como entrou na moda comemorar os crimes de terrorismo de Estado como “feitos heroicos”, o chefe do aparato de guerra do imperialismo norte-americano declarou às agências de notícias que a finalidade da sua viagem é “homenagear o povo líbio pelo que fez ao derrubar Kadafi”.

Vindo do Iraque, onde anunciou o fim da guerra e enalteceu as atrocidades cometidas pelo bando de facínoras em que se tornaram as Forças Armadas norte-americanas, Panetta visitou nesta sexta-feira (16) a Turquia, onde discutiu com as autoridades turcas sobre a situação no Irã, Síria e Afeganistão.

Panetta se reuniu com o presidente turco, Abdullah Gul, e membros da equipe turca, de acordo com a agência de notícias Anadolu.

Vindo do Iraque, Panetta se encontrou com seu homólogo turco Yilmaz Ismet, a quem agradeceu pela assistência da Turquia no Afeganistão.

Ele também discutiu a “cooperação” com o governo dos dois países em relação ao Irã, Síria e Afeganistão; a instalação de uma base de radar no leste da Turquia; a luta conjunta contra o PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão); e as relações entre a Turquia e Israel.

O ministro da Defesa turco lembrou que a Turquia queria acelerar a compra de drones dos EUA, que quer utilizar para combater os rebeldes do PKK, segundo a imprensa local.

O giro do secretário da Defesa de Obama demonstra que o imperialismo norte-americano está realizando manobras políticas, diplomáticas e militares estratégicas, para viabilizar os planos de dominação no Oriente Médio e Norte da África.

Redação, com agências