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Observadores da Liga Árabe chegam à Síria

Um grupo de cerca de 50 observadores da Liga Árabe chega nesta segunda-feira (26) à capital da Síria, Damasco. Sua função é observar o clima de tensão que impera no país há pelo menos seis meses.

Agentes externos e "sabotadores" se aproveitaram de manifestações contrárias ao governo no início do ano para atacar as forças de segurança do país. O governo de Bashar al-Assad promoveu várias reformas políticas em uma tentativa de apaziguar as forças de oposição, mas os ataques continuaram.

A oposição alardeia que mais de 5 mil pessoas foram mortas "pelo governo" desde o início das manifestações, em março. O governo rebate os números indicando que milhares de pessoas dadas como mortas pela oposição estão vivas e seus nomes foram retirados a esmo de listas telefônicas.

Segundo alega a oposição, a maioria das mortes é causada "pela repressão" promovida pelo governo, que, por sua vez, diz que os distúrbios no país são causados por terroristas armados financiados a partir do exterior.

Na última sexta-feira (23), mais de 30 pessoas morreram na explosão de dois carros-bomba em Damasco. A emissora pública do país entrevistou forças de segurança que acusaram supostos militantes da Al Qaeda de terem atirado em um edifício das forças de segurança sírias. Ao mesmo tempo, a oposição alega que os atentados foram feitos "por aliados do governo" supostamente "para influenciar" a opinião dos observadores internacionais.

Inicialmente, o governo da Síria foi contrário à presença de observadores estrangeiros no país. Assad aceitou o envio de observadores no início de dezembro.

Com agências