Piauí apresenta crescimento real em 2011
O Estado cresceu em volume de receitas repasses constitucionais.
Publicado 02/01/2012 11:23 | Editado 04/03/2020 17:00
Para 2012, o governador Wilson Martins pediu um levantamento das grandes necessidades do Piauí no que diz respeito à estrutura urbana e viária principalmente de Teresina e das cidades com mais de 50 mil habitantes. Essas prioridades o governador pediu a inclusão no Plano Plurianual (PPA) do Governo Federal. “Queremos que esses projetos, que dizem respeito à infraestrutura, possam ser contemplados nos programas, no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em investimento na Codevasf, na Eletrobras, e todas essas demandas foram apresentadas, o Governo Federal tem essa dívida conosco”, disse o secretário da Fazenda, Silvano Alencar.
A instabilidade financeira e a guerra fiscal entre os estados têm prejudicado o Piauí. Silvano Alencar analisou que, apesar do crescimento, o Estado deveria ter arrecadado mais em 2011. “Fizemos uma estimativa para o FPE deste ano e provavelmente não alcançaremos. Neste ano, a expectativa era de receber R$ 3 bilhões do Governo Federal em repasses iremos receber meio milhão a menos. Não é uma situação específica nossa, mas sentimos muito em não poder contar com este dinheiro”, explica o secretário.
Outro problema enfrentado pelo Piauí e outros estados brasileiros é a não arrecadação de ICMS do comércio eletrônico. Um levantamento feito pela Sefaz mostra que as perdas para o Estado estão em R$ 114 milhões. Dinheiro que fica nos estados de origem, os mais ricos da Federação. O prejuízo reflete nos municípios que recebem menos do ICMS e também em áreas fundamentais como a da educação, que ficam com menos recursos para elaboração de projetos, construção de escolas, creches e capacitação dos profissionai.
Apesar das dificuldades, o ano de 2011 também foi de comemoração segundo o responsável pela arrecadação do Piauí. Segundo ele a cada ano a Sefaz melhora o relacionamento com o contribuinte e cita os projetos de modernização da pasta. “O investimento em tecnologia foi o grande marco do ano, demos saltos extraordinários, criamos a malha fiscal, disponibilizamos serviços para o contribuinte de tal forma que ele não precisa comparecer a secretaria para resolver seus problemas, disponibilizamos mecanismos para arrecadação de imposto, de recolhimento de imposto e de controle das receitas. Com uma gestão de sistemas e de banco de dados conseguimos evitar que a greve trouxesse resultados amargos para o Piauí”.
Colaborou: Paulo Brandão
Fonte: www.piaui.pi.gov.br