Nada pode deter o avanço da Revolução Cidadã, diz Correa
O presidente do Equador, Rafael Correa, afirmou que nada pode deter o avanço do projeto da Revolução Cidadã, que chega no último sábado (14) a seu primeiro quinquênio.
Publicado 15/01/2012 18:38
“Vivemos uma mudança de época, estamos construindo a Pátria nova”, sentenciou Correa, interrompido constantemente por um auditório multitudinário com gritos de “Reeleição!” na província de Cuenca.
Durante o festejo pelos primeiros cinco anos deste governo, o mandatário disse que tem sido um período duro e de muito trabalho, mas ele estará “onde a pátria e o Movimento Aliança País requeiram”.
Correa chamou seus seguidores a trabalharem sem excessos de confiança, não só para ganhar a Presidência, qualquer seja o candidato, mas também para dar continuidade à Revolução e atingir a ampla maioria na Assembléia Nacional.
“Recordem: ninguém está vitorioso, ainda não conseguimos nada. Devemos seguir lutando como no primeiro dia”, assinalou.
Lamentou a existência de “deputados de aluguel”, que teriam chegado ao órgão legislativo equatoriano representando as cores da Revolução e passaram ao extremo oposto, fato que teria obstaculizado o desempenho governamental.
O presidente disse que o governo tem ganhado legitimidade democrática, mas o pior erro “seria subestimar a criatividade e perversidade dos inimigos internos”.
“Só o empenho e a fé que tenhamos nos levarão a um novo triunfo da Revolução Cidadã”, adicionou, e agregou que “a pátria não está à venda”.
Correa descreveu entre os “momentos mágicos” vividos nesta etapa a aprovação da nova Constituição em 2008, o respaldo popular contra a tentativa inesperada do 30 de setembro de 2010 e as sucessivas vitórias nas urnas.
Agora, expressou, “a pátria volta com um Estado plurinacional e intercultural, com negros, brancos, mestiços, indígenas, e caboclos, representando as grandes maiorias, com projetos de saúde, educação, a redução da pobreza e a dignificação do trabalho”.
“A pátria faz uma clara opção pelos mais pobres, e tendo o ser humano acima do capital, com a recuperação do Estado, a luta contra a corrupção e contra a impunidade”, acrescentou.
O presidente agradeceu a todos os colaboradores deste processo revolucionário e os chamou a continuar a lutar “por um país melhor, com as mãos limpas e o coração ardente”.
Prensa Latina