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Venezuela: Pré-candidatos temem baixa participação nas primárias

Os pré-candidatos à presidência da Venezuela pela Mesa de Unidade Democrática (MUD), que agrupa toda a oposição ao governo do presidente Hugo Chávez, passaram o último mês de campanha com um duplo pedido em seus discursos: o do voto em suas propostas e principalmente, da participação nas primárias.

Isso porque a participação nas primárias em 12 de fevereiro se tornou tema central da campanha, em boa parte porque o próprio governo incentiva a ideia de “fracasso” baseado na porcentagem que vai eleger o rival de Chávez.

Seis pessoas participam da disputa: o governador de Miranda, Henrique Capriles; o também gobernador de Zulia, Pablo Pérez; el ex prefeito Lepoldo López; a deputada María Corina Machado; o ex embaixador Diego Arría, e o esquerdista Pablo Medina.

O MUD é uma heterogênea aliança de forças dispares como 30 partidos e organizações que são de direita, social democratas, cristãs, marxistas e de centro.

As pesquisas divulgadas na semana passada indicam que Capriles apresenta uma ampla vantagem com relação aos demais candidatos.

Para o governo a coisa parece mais simples: com Chávez como candidato, com sua doença controlada e indicações de que ganhará por nocaute façam ou não prévias, o objetivo é aceitar a organização partidária para aproximar-se do objetivo de 10 milhões de votos.

Para isso, Partido Unido da Venezuela (PSUV) e seu aliado, o Partido Comunista da Venezuela (PCV) começaram na sexta-feira (13) o plano estratégico Missão 7 de Outubro.

Chávez sustentou que a oposição “pretende voltar ao poder na Venezuela por uma via ou por outra; alguns estão dizendo abertamente que querem tirar Chávez de qualquer maneira; oxalá isso não ocorra porque responderíamos como Estado, como governo, como povo e como forças militares, em consonância com a Constituição”, advertiu.

Chávez disse ainda que “à grande maioria do país, incluindo a classe média e os empresários, convém que a revolução democrática e pacífica siga sua marcha além de 2012, porque esse governo é uma garantia de estabilidade nacional”.

Com informações da Télam