Presidente peruano mantém 54,5% aprovação
O presidente do Peru, Ollanta Humala, conta com uma aprovação maioritária, principalmente devido a seus programas sociais, enquanto que a minoria não satisfeita desaprova o não cumprimento de suas promessas.
Publicado 28/01/2012 11:11
Assim indicam os resultados, difundidos nesta sexta (27), de uma pesquisa da empresa privada CPI, que lhe atribui 54,5% de aprovação e 29,9% de reprovação, a nível nacional.
O aval da população ao desempenho do mandatário caiu com respeito a uma medição similar de novembro passado, que o situava em 54,5%, ainda que o diretor da CPI, Manuel Saavedra, considera que a tendência é ascendente.
O empresário apontou que Humala tem melhor posição, a seis meses de assumir o cargo, que seus antecessores Alan García (2006-11) e Alejandro Toledo (2001-06) quando tinham um tempo similar de administração.
Ao cumprir um semestre em funções, García tinha uma aprovação de 45,3%, ligeiramente menor que sua desaprovação (45,6%), e Toledo tinha caído a 30,6%, com uma medição superior de quase o dobro (62,4%).
O principal motivo da aprovação de Humala, segundo o estudo, é o desenvolvimento de programas sociais (28,4%), o aumento do salário mínimo (13,4%), a estabilidade econômica (10,7%) e o apoio aos mais necessitados (10,2%).
Entre os defeitos atribuídos ao mandatário por aqueles que o desaprovam, o primeiro é que não cumpre suas promessas (17,1%), e segue a crença de que há corrupção no governo ou esta não é compartilhada (13,9%) e não cumpriu a promessa eleitoral de baixar o preço do gás doméstico (10,7%).
Por outro lado, a pesquisa da CPI indica uma queda da aprovação do Congresso da República, que tem só 24,5%, e do Poder Judicial, que atinge 21,5%.
Como em outras pesquisas, ressalta o nível de aprovação de Nadine Heredia, esposa do presidente Humala, quem tem 59,4% do aval cidadão.
Por outra parte, é abrumadoramente maioritária a percepção de que não há mudanças significativos na economia com o governo de Humala, pois 71,4% acha que a situação econômica do país se mantém igual e 74,4% pensa o mesmo da situação dos lares.
Fonte: Prensa Latina