Missão chinesa vai à Líbia discutir “reconstrução pós-guerra”
Uma missão da China chegou à Líbia neste sábado (4) para discutir com as novas autoridades do país árabe assuntos relacionados à transição política e à reconstrução após o fim da guerra civil no ano passado. O novo governo líbio tomou o poder com a ajuda do imperialismo estadunidense e da União Europeia. As forças da oposição a Muamar Kadafi assassinaram o presidente em outubro do ano passado. O país ainda não curou as chagas da guerra civil e da intervenção estrangeira.
Publicado 05/02/2012 08:41
Segundo informações deste domingo da agência noticiosa chinesa Xinhua, uma equipe composta por funcionários do Ministério do Comércio debaterá com as autoridades líbias a proteção das companhias chinesas no país e sua participação na reconstrução da infraestrutura destruída pelos dez meses de conflitos.
Em setembro, a China se tornou o último membro do Conselho de Segurança da ONU a reconhecer formalmente o conselho de transição golpista das Líbia como a “autoridade dominante e legítima” do país até então sob a liderança de Muamar Kadafi.
O rgoverno chinês, porém, só tomou a decisão depois de Pequim receber garantias de que os contratos comerciais firmados com o governo de Kadafi continuariam a ser honrados.
Segundo a Xinhua, a Líbia expressou uma avaliação positiva sobre a participação da China na sua reconstrução pós-guerra, e Pequim se diz disposta a apoiar as empresas participantes para aproveitar ao máximo a oportunidade com o intuito de expandir ainda mais a cooperação econômica bilateral.
Os projetos das empresas chinesas envolvem principalmente habitação, ferrovias e telecomunicações. O país asiático já investiu bilhões de dólares em projetos na Líbia.
A equipe de trabalho, liderada por Wang Shenyang, diretor de investimento estrangeiro do Ministério de Comércio e do departamento de cooperação econômica, fica em território líbio até quarta-feira. O grupo também inclui representantes de empresas chinesas que operam no país.
Com agências