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Rússia critica países que retiraram embaixadores da Síria‎

O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, afirmou nesta quarta-feira (8), durante uma entrevista coletiva em Moscou, que os sírios devem decidir eles mesmos o futuro do país e do presidente Bashar al-Assad, ao mesmo tempo que lamentou a decisão dos países que convocaram seus embaixadores em Damasco para consultas.

Segundo o chanceler, chamar os embaixadores na Síria para consultas não facilita a tarefa da Liga Árabe. Ao ser questionado se havia abordado com o presidente Assad uma eventual saída do poder, Lavrov destacou que "qualquer conclusão do diálogo nacional deve ser o resultado de um acordo entre os próprios sírios, aceitável para todos os sírios".

"Apoiamos qualquer iniciativa que pretenda criar as condições para um diálogo entre os sírios", destacou Lavrov. "É o que a comunidade internacional deve fazer, seja o mundo árabe, a Europa, os Estados Unidos e outras regiões do mundo", completou o chanceler russo. "Tentar determinar de antemão o resultado do diálogo nacional não corresponde à comunidade internacional", destacou o ministro.

Serguei Lavrov, que na terça-feira visitou a Síria e se reuniu com Assad, afirmou em Damasco que teve uma reunião "muito útil" com o presidente sírio, que prometeu "fazer cessar a violência". No sábado, Rússia e China vetaram um projeto de resolução do Conselho de Segurança da ONU, apresentado pelos ocidentais e pelos países árabes, que condenava a repressão na Síria.

Com AFP