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Brasil e Finlândia querem ampliar cooperação em Ciência e Tecnologia

Brasil e Finlândia podem desenvolver novos projetos nas áreas de energias renováveis, telecomunicações, sistema de alerta antecipado de desastres e tecnologia de defesa naval. A informação foi dada nesta terça-feira (14), pela presidente Dilma Rousseff, após se reunir com o primeiro-ministro daquele país, Jyrki Katainen, para discutir um novo acordo cooperação em ciência, tecnologia e inovação.

Também está prevista uma parceria entre os dois países por meio do programa Ciência sem Fronteiras. Dilma também lembrou que 12 universidades finlandesas já são parceiras de instituições de ensino brasileiras, o que pode ser ampliado com o programa Ciência sem Fronteiras.

“Queremos também intensificar a troca de experiências em educação básica, área em que a excelência finlandesa é reconhecida mundialmente”, disse a presidente.

Já o primeiro-ministro Jyrki Katainen citou o Ciência sem Fronteiras como um dos principais programas lançados pela presidente Dilma. “A Finlândia é um país que vive da inovação, do livre comércio e da cooperação sem fronteiras. E portanto é muito interessante sempre manter contato com pessoas que levam a sério as inovações, as novas possibilidades que se apresentam”, declarou Katainen.

Ele também defendeu o aprofundamento da cooperação econômica e comercial entre Brasil e União Europeia. “A União Europeia também precisa de parceiros durante essa crise. Estamos muito interessados em construir uma cooperação mais profunda em questão de política externa com o Brasil uma vez que compartilhamos dos mesmos valores”, disse o primeiro-ministro.

A presidente Dilma afirmou que o governo brasileiro vai se empenhar, na presidência do Mercosul, que assumirá no próximo semestre, para que o comércio com a União Europeia seja ampliado. A conclusão do acordo entre os dois blocos contribuirá para o aumento do fluxo comercial. Ela manifestou ao primeiro-ministro da Finlândia a preocupação com a situação econômica da Europa.

“Faço votos de aquele continente encontre o caminho do crescimento econômico fundamental para o bem estar dos povos europeus e também para evitar que as repercussões negativas da crise prejudiquem os esforços de desenvolvimento de outras regiões do mundo.”

Fonte: Blog do Planalto