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Vietnã ratifica rejeição ao bloqueio anticubano dos EUA

A maior organização vietnamita de massas, a Frente da Pátria, comprometeu-se neste sábado (18) a redobrar sua mobilização para promover o fim do bloqueio a Cuba dos Estados Unidos.

O presidente da Frente, Huynh Dam, enfatizou que os vietnamitas jamais esqueceram que Cuba sempre esteve ao seu lado desde os tempos da luta pela reunificação nacional, amizade que perdura e cresce.

Dam assegurou a Carlos Rafael Miranda, dirigente dos Comitês de Defesa da Revolução cubana, que a Frente divulgará mais a realidade de Cuba e suas causas, para consolidar a irmandade.

Entre as reivindicações de Cuba destacam-se sua luta contra a guerra econômica imposta há mais de meio século pelos Estados Unidos e que mantém Washington apesar de seu fracasso e da rejeição mundial.

A esse respeito, Dam valorizou os esforços de Cuba por construir uma sociedade melhor e expressou sua plena convicção no sucesso do processo de atualização do modelo econômico que vive a ilha.

O dirigente vietnamita atualizou seu parceiro cubano sobre o trabalho da Frente na consolidação da Grande Unidade Nacional, chave para a estabilidade do país e, portanto, para seu progresso sócio-econômico.

Admitiu que perduram desafios como a inflação, a corrupção e a agressão de forças hostis, mas vida das pessoas melhora e a pobreza diminui graças aos programas de apoio oficial.

Nascida há 82 anos, a Frente da Pátria reúne os representantes de todas as camadas da sociedade vietnamita, sem discriminação de etnia ou religião, e inclui até a ex-partidários do velho regime.

Entre suas missões primordiais estão explicar e implementar as políticas do Partido Comunista e do governo do Vietnã, e fomentar a emulação para crescerem como indivíduos e como nação.

Ativa na luta a favor das vítimas do Agente Laranja, a Frente também envolve o empresariado com os pobres, e educa os cidadãos para fazer do Vietnã um Estado socialista de Direito.

Durante duas décadas, a Assembleia das Nações Unidas condenou o bloqueio e exigiu seu fim. As votações começaram em 24 de novembro de 1992, quando a 47 sessão ordinária desse órgão aprovou por 59 votos a favor, três contrários e 71 abstenções a primeira resolução nesse sentido.

A cada ano somam-se mais países à condenação, e a votação de 2011 concluiu-se com 186 votos a favor, dois votos contrários e três abstenções do relatório intitulado " Necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba".

Segundo cálculos moderados divulgados no documento, as perdas econômicas ocasionadas pelo cerco à ilha superam os 104 bilhões de dólares, cifra que chegaria aos 975 bilhões caso se considere a depreciação dessa moeda diante do ouro nas últimas décadas.

Fonte: Prensa Latina