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Desemprego na zona do euro supera 10% e atinge recorde

A taxa de desemprego dos 17 países que integram a zona do euro voltou a subir e atingiu um novo recorde no último mês de janeiro. O índice ao final do mês chegou a 10,7%, um aumento de um décimo em relação a dezembro do ano passado. Parece pouco, mas isso significa que 185.000 pessoas passaram a integrar a massa de desempregados.

Os números divulgados pela Eurostat, a agência europeia de estatística, revelou que a taxa apresentou um acréscimo de seis décimos em relação ao que mesmo mês de 2011.

Os piores índices são encontrados nos países onde a crise aparece de forma mais intensa. A Espanha, cujo índice cresce a cada vez mês, tem a pior taxa do grupo, com 23,3% de sua população desempregada.

A Grécia aparece em segundo lugar no indesejável ranking, com 19,9%. A situação do país, no entanto, é ainda mais crítica devido às medidas de austeridade que está colocando em vigor para adequar-se ao plano exigido pela União Europeia.

Caso não consiga se adaptar às exigências impostas pelo grupo, que incluem demissões de funcionários públicos, o país não receberá novos empréstimos financeiros. Os gregos apresentaram o maior aumento no índice no período de um mês, passando de 14,1% em dezembro para 19,9% em janeiro deste ano.

Irlanda e Portugal, cujas economias também aparecem muito fragilizadas, têm o terceiro percentual mais alto com 14,8%. As taxas mais baixas foram registradas na Áustria, com 4%, Holanda, 5%, e Luxemburgo, 5,1%.

Na União Europeia, como um todo, dez países conseguiram reduzir a taxa de desemprego no último ano, enquanto em quinze países o índice sofreu um aumento.

Fonte: Opera Mundi