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Israel ameaça Irã: "opção militar é possibilidade real"

O vice-primeiro-ministro e ministro de Serviços de Inteligência isarelense, Dan Meridor, defendeu um aumento das sanções para pôr fim ao programa nuclear do Irã. Reafirmando o caráter belicista de seu país, ele declarou que o Irã deve perceber que, se não modificar sua política nessa questão, um ataque militar "é uma possibilidade real". 

"Os iranianos devem saber que é sério, que se não modificarem sua política, será uma possibilidade real", disse Meridor em entrevista publicada nesta sexta-feira (02) pelo jornal francês Le Monde, sem responder à questão de quanto tempo resta para que essa ação seja tomada.

O ministro também não quis dar mais detalhes sobre a "opção militar". "Não porque ela não exista. Pelo contrário, mas porque talvez seja inclusive contraproducente falar publicamente", afirmou.

Quanto à pergunta de se Israel decidirá sozinho pelo ataque, explicou que "o melhor para qualquer país não é atuar de maneira solitária" e que, neste caso, "não é correto apresentar esta questão como um problema unicamente para Israel".

"Se pudermos atuar coletivamente, é preferível, mas não acho que a comunidade internacional atuará por nós. Ninguém lutará por nós, temos que nos defender sozinhos", acrescentou Meridor.

Com relação à pressão internacional contra os planos nucleares do Irã, acusado de querer produzir a bomba atômica, considerou "inegável" que, por enquanto, não tenha apresentado resultados, o que não significa que não serão obtidos.

"Se as sanções enviam claramente aos iranianos a mensagem determinada e persistente de que não obterão a bomba e que o preço que devem pagar não para de aumentar, tendo a pensar que podem reconsiderar sua decisão", afirmou o ministro israelense e membro do partido ultraconservador Likud.

Com Efe