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Líder do PT apoia CPI sobre ligação do DEM e PSDB com Cachoeira 

O líder do PT na Câmara, deputado Jilmar Tatto (SP), anunciou apoio à criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as práticas criminosas desvendadas pela Operação Monte Carlo, da Política Federal. A CPI está sendo proposta pelo deputado Delegado Protógenes (PCdoB-SP).

Nas cerca de 200 horas de gravações telefônicas, o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, conversa com tucanos, como o deputado Carlos Alberto Lereia (GO), o governador de Goiás, Marconi Perillo, e com o senador Demóstenes Torres (GO), líder do DEM no Senado. O líder do PT manifestou expectativa de que o Senado Federal “não se omita na investigação do caso”.

Segundo a versão on-line da revista Época, Cachoeira habilitou em Miami 15 aparelhos de rádio Nextel e distribuiu para pessoas de sua confiança, entre eles Demóstenes, com o objetivo de evitar escutas telefônicas, legais ou ilegais. A PF investiga uma rede de exploração clandestina de máquinas caça-níqueis na periferia de Brasília e em Goiás.

Os senadores Randolfe Rodrigues (Psol-AP) e Pedro Taques (PDT-MT) anunciaram que entrarão com representação contra Demóstenes no Supremo Tribunal Federal (STF), para que o caso seja submetido à análise da corte. Por gozar de foro privilegiado, na condição de parlamentar, Demóstenes só pode ser processado no Supremo.

De Brasília
Com agências